Papo com Pipoca #12
A Sociedade Literária de Guernsey E A Torta De Casca de Batata (The Guernsey Literary And Potato Peel Pie Society)
Boa tarde queridos coalas!
Bom, como sabem estou com alguns projetos autorais em andamento, por isso não tive muito tempo de me dedicar as matérias aqui. Porém creio ter deixado bastante conteúdo à ser explorado nessa ausência hehe
Como já era de se esperar, não pude deixar de falar sobre essa obra magnífica que descobri semana passada! Os lançamentos da Netflix tem realmente gerado o que falar nesses últimos tempos, e há muita coisa de qualidade. Com esse filme não podia ter sido diferente! (Porém foi, para melhor pra mim no caso hehe) Estou falando da mais recente obra, vulgo o mais novo amor da minha vida em forma de longa metragem: "The Guernsey Literary And Potato Peel Pie Society", ou "TGLAPPS" como irei chamar para ficar mais simples rs E sim, o nome do filme é isso tudo.
Vou começar pela parte técnica, visto que terei muito o que falar sobre minha opinião pessoal rs É um filme desse ano, lançou dia 10 de Agosto na Netflix. O longa é na verdade uma adaptação cinematográfica do livro de Mary Ann Chaffer e Annie Barrows. Conta com a presença de uma de minhas atrizes favoritas! A Lily James, vivendo a protagonista (Juliet Ashton), também Michiel Huisman, Jean Powell, Jessica Brown Findlay, etc; tem a direção maravilhoooosa de Mike Newell, conhecido por obras como: "Harry Potter e o Cálice de Fogo" (meu faaaav de HP, loucura meus amigos), "Príncipe da Pérsica: As Areias do Tempo" (sente só, sente só), "O Sorriso de Monalisa" (com a topster Julia Roberts), "Jogos de Ilusão", entre outros mais incríveis! Os roteiristas são Thomas Bezucha, qual dirigiu o longa "Monte Carlo" (aaaa); Don Roos que ajudou no roteiro de "Marley e Eu"; e Kevin Hood, que escreveu também "Amor e Inocência" (simm, história da maravincível escritora Jane Austen, com a atuação linda de outra atriz favorita minha, a Anne Hethaway fazendo o papel dela <3). Não podemos esquecer da parte mais esperada por mim hehe A trilha sonora! Composta por Alexandra Harwood (conhecida por compor para o filme "Escape"), traz melodias belas e boas de se ouvir.
...
Chegou a hora que irei tentar resumir o enredo para vocês, contando os pontos mais importantes e também aqueles quais tive maior apreço pessoal.
O filme se passa no período pós Segunda Guerra Mundial (a começar por ai, um dos meus períodos históricos prediletos), ao longo da trama, podemos notar que há mudança de cenário o tempo todo, e não digo apenas físico, como temporal também. O que mais me chamou atenção foi o fato de uma história se iniciar (literalmente) através de uma outra história, e nessa mesma história ser contada em tempos distintos, mais uma história! Sério, achei a proposta incrível e dinâmica, algo que tem um certo charme, o que acaba deixando-nos bem envolvidos no decorrer do enredo.
O filme começa quando é formada uma sociedade literária para os membros se camuflarem durante a ocupação nazista na ilha de Guernsey; tal se formou, pois os soldados haviam invadido a ilha e pego os animais que o povo criava para o próprio sustento, os forçando a plantar batatas; o que foi o único alimento deles por vários dias. Porém, Amelia Maugery havia escondido um porco, e com a ajuda e iniciativa de Elizabeth McKenna, tal convidou os vizinhos para um grande jantar! Então vieram Dawsey Adams, Isola Pribby, qual trouxe gim preparado por ela mesma; e Eben Ramsey, o famoso criador da torta de casca de batata e batata hahah isso retratando alguns anos antes de quando realmente ocorre o plano do filme (o que é contado enquanto se lê as cartas, já entenderão rs). Logo temos um período pós Guerra, já com a presença da personagem principal Juliet Ashton em evidência, escritora e leitora, publicou seu primeiro livro: "A Biografia Crítica de Anne Brontë" (simmm, autora de "O Morro Dos Ventos Uivantes") sempre com a agenda cheia ao lado de seu amigo e editor Sidney Stark, está em crise por não saber mais sobre o que escrever; tal se envolve com Mark Reynolds, porém se encanta ao receber cartas de um desconhecido chamado Dawsey Adams que teria conhecimento dela através de um livro de Charles Lamb "Ensaios de Ella" e "Contos de Shakespeare", que ele encontrou logo quando formaram a sociedade literária. Nisso, ambos começam a se comunicar através de cartas, o que faz com que Juliet se encante cada vez mais, além de ficar curiosa sobre os mistérios, segredos e histórias que existiam naquela pequena ilha. Então, ela resolve ir até lá para conhecer o lugar e os membros da sociedade secreta; entretanto Mark a pede em casamento na hora do embarque, e na emoção Juliet aceita o pedido.
Chegando lá ela nota que havia algo de muito estranho na ilha, sabia que a mesma havia sido invadida por nazistas, porém sentia que tivera acontecido muito mais que isso. O principal ponto, era Elizabeth McKenna, membra e fundadora da sociedade, que não estava presente, além de todos agirem de forma estranha e não revelarem muito à respeito dela. Intrigada, Juliet resolve ficar mais tempo na ilha, para então tentar descobrir o que lhe causou tanta curiosidade; ela pesquisava em bibliotecas e jornais antigos, além de conversar e procurar descobrir através de algumas pessoas. É quando então, descobre que Elizabeth havia sido levada pelos nazistas após ter ajudado um garoto, pouco antes da Guerra terminar; além de que tinha tido também uma filha com um soldado alemão, entre outros acontecimentos fortes e curiosos.
Quando não podia mais pensar na hipótese de deixar a ilha, Juliet é surpreendida por Mark, que aparece de surpresa e a faz voltar para a Inglaterra; mas, algo no coração de Juliet clamava por outro alguém.
Bem, irei parar por aqui hehe Mais informações sobre o paradeiro de Elizabeth McKenna, o futuro de Juliet Ashton, entre outras pautas em aberto, vocês saberão apenas assistindo ou lendo hehe Sem Spoiler!
Digo que é um filme acolhedor, pelo menos para mim foi. Trouxe a ideia de novo, claro, porém resgatando emoções antigas presas em nós; decisões, escolhas e o preço de cada uma delas, persistência, planos, histórias distintas, amizade... Foram tantas coisas absorvidas que nem sei <3. É um filme com um olhar sensível, logo terá uma total experiência do mesmo se tiveres sensibilidade no olhar também. Pode não ser nada difícil de se entender, porém em sua simplicidade, é sentido intensamente; pois o propósito do Cinema expresso nele, é deveras digno.
Sobre os personagens, gostei demais da autenticidade de Isola Pribby, qual parece enxergar o mundo de uma forma única; da força de Elizabeth McKenna por correr atrás, inovar e lutar pelo o que acha certo; pela fofura de Eben Ramsey e sua fragilidade absurda ao criar uma torta de batata e casca de batata (afinal era o único alimento que tinham, e ele quis ser gentil com a atitude de poder ajudar no banquete de alguma forma), e seu neto também; além da conexão entre os personagens, é muito bem feita! Todos tem uma forma única bem fácil de se identificar, e agem sem medo, apenas sendo eles mesmos, apesar de tudo o que sofreram.
Algo que me chamou muito a atenção e ouso dizer que foi uma das pontas principais para se tornar um de meus filmes favoritos, é o romance ali existente; pois foi de modo equilibrado e não tomou total atenção, sendo ponderado à cena de investigação e doçura que existiam com outros personagens também (além da mudança do tempo nos cenários ao decorrer dos descobrimentos).
Amei as referências literárias durante as reuniões da sociedade e o filme todo em si, o lugar escolhido é muito lindo (inclui na minha lista de viagens já kkk), a fotografia é fofa demais, ah enfim, me atingiu de modo veemente! Como disse no story semana passada haha
...
Creio já ter falado demais! Então, espero que tenham gostado :)
Quotes:
"Estávamos todos famintos, mas foi Elizabeth quem percebeu do que mais tínhamos fome; de ligação, da companhia dos outros, de comunhão"
"Uma criação totalmente nova: Uma torta de casca de batata; sem manteiga, sem farinha, apenas batatas... e casca de batata."
"É uma liberdade particular, sentir o mundo escurecer à sua volta e precisar só de uma vela para vislumbrar novos mundos".
"Se os livros tem realmente o poder de unir as pessoas, talvez este cumpra a sua magia"
Trailer do Filme
Galeria de Fotos:
Boa tarde queridos coalas!
Bom, como sabem estou com alguns projetos autorais em andamento, por isso não tive muito tempo de me dedicar as matérias aqui. Porém creio ter deixado bastante conteúdo à ser explorado nessa ausência hehe
Como já era de se esperar, não pude deixar de falar sobre essa obra magnífica que descobri semana passada! Os lançamentos da Netflix tem realmente gerado o que falar nesses últimos tempos, e há muita coisa de qualidade. Com esse filme não podia ter sido diferente! (Porém foi, para melhor pra mim no caso hehe) Estou falando da mais recente obra, vulgo o mais novo amor da minha vida em forma de longa metragem: "The Guernsey Literary And Potato Peel Pie Society", ou "TGLAPPS" como irei chamar para ficar mais simples rs E sim, o nome do filme é isso tudo.
Vou começar pela parte técnica, visto que terei muito o que falar sobre minha opinião pessoal rs É um filme desse ano, lançou dia 10 de Agosto na Netflix. O longa é na verdade uma adaptação cinematográfica do livro de Mary Ann Chaffer e Annie Barrows. Conta com a presença de uma de minhas atrizes favoritas! A Lily James, vivendo a protagonista (Juliet Ashton), também Michiel Huisman, Jean Powell, Jessica Brown Findlay, etc; tem a direção maravilhoooosa de Mike Newell, conhecido por obras como: "Harry Potter e o Cálice de Fogo" (meu faaaav de HP, loucura meus amigos), "Príncipe da Pérsica: As Areias do Tempo" (sente só, sente só), "O Sorriso de Monalisa" (com a topster Julia Roberts), "Jogos de Ilusão", entre outros mais incríveis! Os roteiristas são Thomas Bezucha, qual dirigiu o longa "Monte Carlo" (aaaa); Don Roos que ajudou no roteiro de "Marley e Eu"; e Kevin Hood, que escreveu também "Amor e Inocência" (simm, história da maravincível escritora Jane Austen, com a atuação linda de outra atriz favorita minha, a Anne Hethaway fazendo o papel dela <3). Não podemos esquecer da parte mais esperada por mim hehe A trilha sonora! Composta por Alexandra Harwood (conhecida por compor para o filme "Escape"), traz melodias belas e boas de se ouvir.
...
Chegou a hora que irei tentar resumir o enredo para vocês, contando os pontos mais importantes e também aqueles quais tive maior apreço pessoal.
O filme se passa no período pós Segunda Guerra Mundial (a começar por ai, um dos meus períodos históricos prediletos), ao longo da trama, podemos notar que há mudança de cenário o tempo todo, e não digo apenas físico, como temporal também. O que mais me chamou atenção foi o fato de uma história se iniciar (literalmente) através de uma outra história, e nessa mesma história ser contada em tempos distintos, mais uma história! Sério, achei a proposta incrível e dinâmica, algo que tem um certo charme, o que acaba deixando-nos bem envolvidos no decorrer do enredo.
O filme começa quando é formada uma sociedade literária para os membros se camuflarem durante a ocupação nazista na ilha de Guernsey; tal se formou, pois os soldados haviam invadido a ilha e pego os animais que o povo criava para o próprio sustento, os forçando a plantar batatas; o que foi o único alimento deles por vários dias. Porém, Amelia Maugery havia escondido um porco, e com a ajuda e iniciativa de Elizabeth McKenna, tal convidou os vizinhos para um grande jantar! Então vieram Dawsey Adams, Isola Pribby, qual trouxe gim preparado por ela mesma; e Eben Ramsey, o famoso criador da torta de casca de batata e batata hahah isso retratando alguns anos antes de quando realmente ocorre o plano do filme (o que é contado enquanto se lê as cartas, já entenderão rs). Logo temos um período pós Guerra, já com a presença da personagem principal Juliet Ashton em evidência, escritora e leitora, publicou seu primeiro livro: "A Biografia Crítica de Anne Brontë" (simmm, autora de "O Morro Dos Ventos Uivantes") sempre com a agenda cheia ao lado de seu amigo e editor Sidney Stark, está em crise por não saber mais sobre o que escrever; tal se envolve com Mark Reynolds, porém se encanta ao receber cartas de um desconhecido chamado Dawsey Adams que teria conhecimento dela através de um livro de Charles Lamb "Ensaios de Ella" e "Contos de Shakespeare", que ele encontrou logo quando formaram a sociedade literária. Nisso, ambos começam a se comunicar através de cartas, o que faz com que Juliet se encante cada vez mais, além de ficar curiosa sobre os mistérios, segredos e histórias que existiam naquela pequena ilha. Então, ela resolve ir até lá para conhecer o lugar e os membros da sociedade secreta; entretanto Mark a pede em casamento na hora do embarque, e na emoção Juliet aceita o pedido.
Chegando lá ela nota que havia algo de muito estranho na ilha, sabia que a mesma havia sido invadida por nazistas, porém sentia que tivera acontecido muito mais que isso. O principal ponto, era Elizabeth McKenna, membra e fundadora da sociedade, que não estava presente, além de todos agirem de forma estranha e não revelarem muito à respeito dela. Intrigada, Juliet resolve ficar mais tempo na ilha, para então tentar descobrir o que lhe causou tanta curiosidade; ela pesquisava em bibliotecas e jornais antigos, além de conversar e procurar descobrir através de algumas pessoas. É quando então, descobre que Elizabeth havia sido levada pelos nazistas após ter ajudado um garoto, pouco antes da Guerra terminar; além de que tinha tido também uma filha com um soldado alemão, entre outros acontecimentos fortes e curiosos.
Quando não podia mais pensar na hipótese de deixar a ilha, Juliet é surpreendida por Mark, que aparece de surpresa e a faz voltar para a Inglaterra; mas, algo no coração de Juliet clamava por outro alguém.
Bem, irei parar por aqui hehe Mais informações sobre o paradeiro de Elizabeth McKenna, o futuro de Juliet Ashton, entre outras pautas em aberto, vocês saberão apenas assistindo ou lendo hehe Sem Spoiler!
Digo que é um filme acolhedor, pelo menos para mim foi. Trouxe a ideia de novo, claro, porém resgatando emoções antigas presas em nós; decisões, escolhas e o preço de cada uma delas, persistência, planos, histórias distintas, amizade... Foram tantas coisas absorvidas que nem sei <3. É um filme com um olhar sensível, logo terá uma total experiência do mesmo se tiveres sensibilidade no olhar também. Pode não ser nada difícil de se entender, porém em sua simplicidade, é sentido intensamente; pois o propósito do Cinema expresso nele, é deveras digno.
Sobre os personagens, gostei demais da autenticidade de Isola Pribby, qual parece enxergar o mundo de uma forma única; da força de Elizabeth McKenna por correr atrás, inovar e lutar pelo o que acha certo; pela fofura de Eben Ramsey e sua fragilidade absurda ao criar uma torta de batata e casca de batata (afinal era o único alimento que tinham, e ele quis ser gentil com a atitude de poder ajudar no banquete de alguma forma), e seu neto também; além da conexão entre os personagens, é muito bem feita! Todos tem uma forma única bem fácil de se identificar, e agem sem medo, apenas sendo eles mesmos, apesar de tudo o que sofreram.
Algo que me chamou muito a atenção e ouso dizer que foi uma das pontas principais para se tornar um de meus filmes favoritos, é o romance ali existente; pois foi de modo equilibrado e não tomou total atenção, sendo ponderado à cena de investigação e doçura que existiam com outros personagens também (além da mudança do tempo nos cenários ao decorrer dos descobrimentos).
Amei as referências literárias durante as reuniões da sociedade e o filme todo em si, o lugar escolhido é muito lindo (inclui na minha lista de viagens já kkk), a fotografia é fofa demais, ah enfim, me atingiu de modo veemente! Como disse no story semana passada haha
...
Creio já ter falado demais! Então, espero que tenham gostado :)
Quotes:
"Estávamos todos famintos, mas foi Elizabeth quem percebeu do que mais tínhamos fome; de ligação, da companhia dos outros, de comunhão"
"Uma criação totalmente nova: Uma torta de casca de batata; sem manteiga, sem farinha, apenas batatas... e casca de batata."
"É uma liberdade particular, sentir o mundo escurecer à sua volta e precisar só de uma vela para vislumbrar novos mundos".
"Se os livros tem realmente o poder de unir as pessoas, talvez este cumpra a sua magia"
Trailer do Filme
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