COMBO - Eça de Queiroz
3 Obras do Eça
Boa noite, coalas! Como vocês estão? Sei que estou atrasada com essa matéria, porém espero ainda possa ser proveitosa para quem precisa dar uma revisada ai antes de alguma prova importante ou trabalho :)
Trouxe resenha sobre 3 livros do Eça de Queiroz ou Queiroz que li recentemente, sendo eles: "A Cidade E As Serras", "A Relíquia" e "O Primo Basílio"; farei também uma breve apresentação do autor para quem não conhece, a estética e forma de sua escrita e algumas curiosidades. Então, vamos lá!
>>>
-Eça de Queiroz: Escritor português, nascido em 1845, deu vida ao Realismo em Portugal, com sua obra: "O Crime do Padre Amaro" na segunda fase de sua carreira; visto que na primeira fase, suas obras ainda possuíam uma estética romântica. Conhecido por fugir do estilo clássico, colocando diversas críticas em seus escritos, o que gerou também essa diferença ao aderir e criar uma nova fase.
Por minha experiência pessoal ao ler, digo que sua escrita é extremamente detalhada, e por ser antiga, és formal e talvez de difícil acepção; mas isso não torna seus livros ruins num todo, afinal as histórias, críticas e forma escrita são muito boas.
*LIVROS
-A Cidade e as Serras: Livro de 1901, conta a história de Jacinto, um homem rico e bem sucedido, que vivia numa mansão em Paris e tinha uma vida cheia de regalias, por conta da herança recheada que o haviam deixado. O homem frequentava bons lugares, tinha amigos que eram de cargos importantes e também possuía as tecnologias mais avançadas da época; o que acabava por impressionar seu grande amigo, José Fernandes.
Mais conhecido como Zé Fernandes, era muito próximo de Jacinto, aliás, um ponto bem importante à ser destacado, é que José Fernandes é o narrador do livro, logo temos um narrador personagem, qual não por isso, se torna o personagem principal da história.
Percebemos também durante a leitura, muitas referências do período histórico em que se passa a história, onde Paris está em alta, o pensamento científico aflorando, e vemos também uma crítica à Revolução Industrial.
Jacinto, tendo uma mente revolucionária e ligando bastante por obter e fazer uso dos melhores equipamentos tecnológicos, nunca pensaria em abandonar sua vida; porém um dia, tendo problemas sérios, ele acaba se mudando para o interior de Portugal, e pede para que levem suas coisas; porém chegando no local, descobre que tais não chegaram, então o amigo Zé Fernandes vai buscá-las. Lá Jacinto descobre uma realidade totalmente diferente, conhece outro estilo de vida, pessoas novas com outros intuitos e modos de ver o mundo.
Quando Zé Fernandes retorna com os pertences do amigo, encontra um Jacinto mudado, qual já começa a ver beleza em coisas simples e teria se acostumado também com aquele estilo de vida. Logo o homem então, decide doar tais pertences, entregando um à cada novo amigo que fizera no interior.
A crítica existente na obra, é ao posicionamento da burguesia na Paris (principalmente), durante a Revolução Industrial. Além de que também, marca a entrada da escola literária Realismo em Portugal.
-A Relíquia: Livro de 1887, traz como personagem principal Teodorico Raposo (ou Raposão); jovem que após a morte dos pais, vai morar com a tia em Portugal. Essa tia, chamada D. Maria do Patrocínio (hahah sim, sinta a referência ai), ou Titi, era uma mulher muito rica e apegada à religião, então ela banca uma vida cheia de regalias para o sobrinho.
Logo ele faz muitas viagens, tem uma verdadeira vida de príncipe, ótimos estudos também, etc. Mas para isso continuar acontecendo, Teodorico deve escrever cartas para a tia, como um feedback sobre suas viagens, estudo; e assim manter uma imagem de bom moço para a tia continuar te patrocinando (rs desculpa), visto que na realidade, o jovem era depravado e totalmente fora da linha, Titi não aceitaria nem a menor coisa errada que ele pudesse ter feito, logo ele nunca contava a verdade por completo.
É quando um dia, Tia Patrocínio quer que o sobrinho faça uma viagem para Jerusalém; Teodorico fica um tanto virado, já que para ele o destino era completamente sem graça. Mas como a tia era extremamente religiosa, o rapaz mesmo contra a vontade aceita, entretanto Titi pede para que dessa vez ele traga uma relíquia para ela do local, um presente que havia marcado sua viagem.
Raposão então nota que para chegar em Jerusalém, deve passar antes em Alexandria, e como sabem, tal local era símbolo da 'diversão e aventura' na época (tipo Las Vegas hoje em dia assim, saca?). E sem pensar duas vezes, ele faz sua parada antes lá, e acaba conhecendo Miss Mary (MM), uma prostituta por quem se apaixona. E sabendo que logo Teodorico partiria, MM o presenteia com uma camisola enrolada num embrulho, com sua assinatura; o rapaz fica encantado com o presente e logo mais segue viagem.
Ao chegar em Jerusalém, Teodorico estava achando tudo ruim e sem graça, então resolve levar para a tia, galhos de uma árvore, e dizer que tais eram dos mesmos que foram colocados na cabeça de Jesus; logo os embrulha e pensa também, em entregar o presente de Miss Mary à alguém, visto que tia Patrocínio não podia vê-lo; o entrega então à uma moradora de rua, para que tal pudesse vender.
Retornando para a casa, ele encontra Titi em um jantar com o padre, e ao entregar o presente à ela, ao abrir, nota que havia um engano, na verdade o que via em sua frente, era a camisola. Tia Patrocínio fica furiosa, e o expulsa de casa. Teodorico se vê obrigado à conseguir tudo com seu próprio esforço, e se encontrando com o amigo Crispin, decide se casar com a irmâ dele, mesmo não gostando da moça, ele se sente na obrigação de recomeçar sua vida desta forma. Após saber da morte de Titi, e que ela havia deixado toda a herança para o padre, o personagem~- bem construído que foi - luta internamente à todo o tempo, pensa que poderia ter mentido para a tia dizendo que na verdade MM significava Maria Madalena, ao invés de ter dito a verdade; se assim fosse ele estaria rico.
A grande crítica nessa história, é aos próprios seres humanos, a hipocrisia que é muito nítida, principalmente entre religiosos. Onde Teodorico uma vez falou, que a pessoa que mais o afastava de sua Tia, era Jesus.
-O Primo Basílio: Obra de 1878, também realista. Na história Basílio aparece pouco depois, sendo assim, logo de início conhecemos Luísa e seu esposo Jorge. Eles moravam em Lisboa, Portugal, e tinham uma boa vida; Luísa não trabalhava, possuía várias criadas, vivia no ideal romântico, passando seu tempo lendo livros de romance, sonhando e idealizando um perfeito herói; quanto ao marido Jorge, era um engenheiro sério e responsável.
Um belo dia, Jorge precisa viajar a trabalho e deixa a esposa sozinha em casa. É quando então, em seu momento de maior carência e tédio, que seu primo aparece fazendo uma visita, sim, Basílio. O homem vê nela uma vítima frágil para seus encantos, visto que ele era o perfil de herói romântico retratado nos livros; viajado, culto, inteligente e charmoso. Logo, Luísa começa a fazer comparações entre ele e o marido, e conclui que com Basílio, ela teria uma vida certa como nos livros, conhecendo vários lugares, presenciando coisas maravilhosas, etc; diferente do marido, que ao seu ver, se tornara tão comum.
Não demora muito para que os dois tenham um caso, e por ironia, sempre se encontram num quartinho que chamam de "paraíso". Com essas continuas idas ao "paraíso", comportamentos suspeitos em casa e troca de cartas, Luísa acaba aguçando a curiosidade de Juliana, sua empregada; uma personagem invejosa, que almejava ter tudo o que Luísa tinha, se sentia inferior e humilhada.
É quando então, Juliana um dia encontra uma das cartas que eles trocavam, e ameaça a patroa. Luísa sem saber o que fazer, começa a ceder à algumas vontades da empregada, fazendo trabalhos domésticos vez ou outra e etc; logo descobre que Basílio havia saído da cidade, e por carta, pede sua ajuda, porém não recebe respostas alguma.
Ao retornar, Jorge desconfia de algumas atitudes da empregada para com Luísa, e vice e versa. Luísa sem saber o que fazer, pede ajuda à Sebastião, amigo do marido, para tentar sair de tal situação. Sebastião então arma contra Juliana, e após pressioná-la, consegue as cartas de volta; porém a empregada tem um colapso, e acaba morrendo. Luísa, após passar por tudo isso, uma vez que não estava acostumada e fora tudo muito forte para ela, adoece.
Tudo parecia estar resolvido, porém um dia, chega uma correspondência para Luísa em sua casa; e como estava de cama, Jorge é quem recebe. Após pensar um pouco, resolve ler a carta e acaba descobrindo tudo o que houve durante sua ausência. Ele espera a esposa se recuperar para conversar com ela, e assim que ela melhora e eles conversam, Luísa não aguenta e adoece novamente, porém desta vez, acaba por falecer.
A crítica presente nesta obra, é também à sociedade da época (com toda a referência européia que tinha, com a Belle Époque, arte, etc), porém enfatizando o romantismo e como sua influência idealizadora, faziam das pessoas ingênuas e fúteis.
>>>
Uma frase de cada obra que gostei <3
-"Amei aquela criatura. Amei aquela criatura com Amor, com todos os Amores que estão no Amor, o Amor Divino, o Amor Humano, o Amor Bestial, como Santo Antonino amava a Virgem, como Romeu amava Julieta, como um bode ama uma cabra." - A Cidade e as Serras
-"Sou anterior aos deuses transitórios: eles dentro em mim nascem, dentro em mim duram; dentro em mim se transformam (...). Chamo-me a Consciência" - A Relíquia
-"Era a Dama das camélias. Lia muitos romances; tinha uma assinatura, na Baixa, ao mês. Em solteira, aos dezoito anos entusiasmara-se por Walter Scott e pela Escócia; desejara então viver num daqueles castelos escoceses, que têm sobre as ogivas os brasões do clã, mobilados com arcas góticas e troféus de armas, forrados de largas tapeçarias, onde estão bordadas legendas heróicas, que o vento do lago agita e faz viver; e amara Ervandalo, Morton e lvanhoé, ternos e graves, tendo sobre o gorro a pena de águia, presa ao lado pelo cardo de Escócia de esmeraldas e diamantes." - O Primo Basílio
Espero que tenham gostado, e que tenha sido útil também hehe pequenos resuminhos :)
Bjs: #SafiSaga
Boa noite, coalas! Como vocês estão? Sei que estou atrasada com essa matéria, porém espero ainda possa ser proveitosa para quem precisa dar uma revisada ai antes de alguma prova importante ou trabalho :)
Trouxe resenha sobre 3 livros do Eça de Queiroz ou Queiroz que li recentemente, sendo eles: "A Cidade E As Serras", "A Relíquia" e "O Primo Basílio"; farei também uma breve apresentação do autor para quem não conhece, a estética e forma de sua escrita e algumas curiosidades. Então, vamos lá!
>>>
-Eça de Queiroz: Escritor português, nascido em 1845, deu vida ao Realismo em Portugal, com sua obra: "O Crime do Padre Amaro" na segunda fase de sua carreira; visto que na primeira fase, suas obras ainda possuíam uma estética romântica. Conhecido por fugir do estilo clássico, colocando diversas críticas em seus escritos, o que gerou também essa diferença ao aderir e criar uma nova fase.
Por minha experiência pessoal ao ler, digo que sua escrita é extremamente detalhada, e por ser antiga, és formal e talvez de difícil acepção; mas isso não torna seus livros ruins num todo, afinal as histórias, críticas e forma escrita são muito boas.
*LIVROS
-A Cidade e as Serras: Livro de 1901, conta a história de Jacinto, um homem rico e bem sucedido, que vivia numa mansão em Paris e tinha uma vida cheia de regalias, por conta da herança recheada que o haviam deixado. O homem frequentava bons lugares, tinha amigos que eram de cargos importantes e também possuía as tecnologias mais avançadas da época; o que acabava por impressionar seu grande amigo, José Fernandes.
Mais conhecido como Zé Fernandes, era muito próximo de Jacinto, aliás, um ponto bem importante à ser destacado, é que José Fernandes é o narrador do livro, logo temos um narrador personagem, qual não por isso, se torna o personagem principal da história.
Percebemos também durante a leitura, muitas referências do período histórico em que se passa a história, onde Paris está em alta, o pensamento científico aflorando, e vemos também uma crítica à Revolução Industrial.
Jacinto, tendo uma mente revolucionária e ligando bastante por obter e fazer uso dos melhores equipamentos tecnológicos, nunca pensaria em abandonar sua vida; porém um dia, tendo problemas sérios, ele acaba se mudando para o interior de Portugal, e pede para que levem suas coisas; porém chegando no local, descobre que tais não chegaram, então o amigo Zé Fernandes vai buscá-las. Lá Jacinto descobre uma realidade totalmente diferente, conhece outro estilo de vida, pessoas novas com outros intuitos e modos de ver o mundo.
Quando Zé Fernandes retorna com os pertences do amigo, encontra um Jacinto mudado, qual já começa a ver beleza em coisas simples e teria se acostumado também com aquele estilo de vida. Logo o homem então, decide doar tais pertences, entregando um à cada novo amigo que fizera no interior.
A crítica existente na obra, é ao posicionamento da burguesia na Paris (principalmente), durante a Revolução Industrial. Além de que também, marca a entrada da escola literária Realismo em Portugal.
Logo ele faz muitas viagens, tem uma verdadeira vida de príncipe, ótimos estudos também, etc. Mas para isso continuar acontecendo, Teodorico deve escrever cartas para a tia, como um feedback sobre suas viagens, estudo; e assim manter uma imagem de bom moço para a tia continuar te patrocinando (rs desculpa), visto que na realidade, o jovem era depravado e totalmente fora da linha, Titi não aceitaria nem a menor coisa errada que ele pudesse ter feito, logo ele nunca contava a verdade por completo.
É quando um dia, Tia Patrocínio quer que o sobrinho faça uma viagem para Jerusalém; Teodorico fica um tanto virado, já que para ele o destino era completamente sem graça. Mas como a tia era extremamente religiosa, o rapaz mesmo contra a vontade aceita, entretanto Titi pede para que dessa vez ele traga uma relíquia para ela do local, um presente que havia marcado sua viagem.
Raposão então nota que para chegar em Jerusalém, deve passar antes em Alexandria, e como sabem, tal local era símbolo da 'diversão e aventura' na época (tipo Las Vegas hoje em dia assim, saca?). E sem pensar duas vezes, ele faz sua parada antes lá, e acaba conhecendo Miss Mary (MM), uma prostituta por quem se apaixona. E sabendo que logo Teodorico partiria, MM o presenteia com uma camisola enrolada num embrulho, com sua assinatura; o rapaz fica encantado com o presente e logo mais segue viagem.
Ao chegar em Jerusalém, Teodorico estava achando tudo ruim e sem graça, então resolve levar para a tia, galhos de uma árvore, e dizer que tais eram dos mesmos que foram colocados na cabeça de Jesus; logo os embrulha e pensa também, em entregar o presente de Miss Mary à alguém, visto que tia Patrocínio não podia vê-lo; o entrega então à uma moradora de rua, para que tal pudesse vender.
Retornando para a casa, ele encontra Titi em um jantar com o padre, e ao entregar o presente à ela, ao abrir, nota que havia um engano, na verdade o que via em sua frente, era a camisola. Tia Patrocínio fica furiosa, e o expulsa de casa. Teodorico se vê obrigado à conseguir tudo com seu próprio esforço, e se encontrando com o amigo Crispin, decide se casar com a irmâ dele, mesmo não gostando da moça, ele se sente na obrigação de recomeçar sua vida desta forma. Após saber da morte de Titi, e que ela havia deixado toda a herança para o padre, o personagem~- bem construído que foi - luta internamente à todo o tempo, pensa que poderia ter mentido para a tia dizendo que na verdade MM significava Maria Madalena, ao invés de ter dito a verdade; se assim fosse ele estaria rico.
A grande crítica nessa história, é aos próprios seres humanos, a hipocrisia que é muito nítida, principalmente entre religiosos. Onde Teodorico uma vez falou, que a pessoa que mais o afastava de sua Tia, era Jesus.
-O Primo Basílio: Obra de 1878, também realista. Na história Basílio aparece pouco depois, sendo assim, logo de início conhecemos Luísa e seu esposo Jorge. Eles moravam em Lisboa, Portugal, e tinham uma boa vida; Luísa não trabalhava, possuía várias criadas, vivia no ideal romântico, passando seu tempo lendo livros de romance, sonhando e idealizando um perfeito herói; quanto ao marido Jorge, era um engenheiro sério e responsável.Um belo dia, Jorge precisa viajar a trabalho e deixa a esposa sozinha em casa. É quando então, em seu momento de maior carência e tédio, que seu primo aparece fazendo uma visita, sim, Basílio. O homem vê nela uma vítima frágil para seus encantos, visto que ele era o perfil de herói romântico retratado nos livros; viajado, culto, inteligente e charmoso. Logo, Luísa começa a fazer comparações entre ele e o marido, e conclui que com Basílio, ela teria uma vida certa como nos livros, conhecendo vários lugares, presenciando coisas maravilhosas, etc; diferente do marido, que ao seu ver, se tornara tão comum.
Não demora muito para que os dois tenham um caso, e por ironia, sempre se encontram num quartinho que chamam de "paraíso". Com essas continuas idas ao "paraíso", comportamentos suspeitos em casa e troca de cartas, Luísa acaba aguçando a curiosidade de Juliana, sua empregada; uma personagem invejosa, que almejava ter tudo o que Luísa tinha, se sentia inferior e humilhada.
É quando então, Juliana um dia encontra uma das cartas que eles trocavam, e ameaça a patroa. Luísa sem saber o que fazer, começa a ceder à algumas vontades da empregada, fazendo trabalhos domésticos vez ou outra e etc; logo descobre que Basílio havia saído da cidade, e por carta, pede sua ajuda, porém não recebe respostas alguma.
Ao retornar, Jorge desconfia de algumas atitudes da empregada para com Luísa, e vice e versa. Luísa sem saber o que fazer, pede ajuda à Sebastião, amigo do marido, para tentar sair de tal situação. Sebastião então arma contra Juliana, e após pressioná-la, consegue as cartas de volta; porém a empregada tem um colapso, e acaba morrendo. Luísa, após passar por tudo isso, uma vez que não estava acostumada e fora tudo muito forte para ela, adoece.
Tudo parecia estar resolvido, porém um dia, chega uma correspondência para Luísa em sua casa; e como estava de cama, Jorge é quem recebe. Após pensar um pouco, resolve ler a carta e acaba descobrindo tudo o que houve durante sua ausência. Ele espera a esposa se recuperar para conversar com ela, e assim que ela melhora e eles conversam, Luísa não aguenta e adoece novamente, porém desta vez, acaba por falecer.
A crítica presente nesta obra, é também à sociedade da época (com toda a referência européia que tinha, com a Belle Époque, arte, etc), porém enfatizando o romantismo e como sua influência idealizadora, faziam das pessoas ingênuas e fúteis.
>>>
Uma frase de cada obra que gostei <3
-"Amei aquela criatura. Amei aquela criatura com Amor, com todos os Amores que estão no Amor, o Amor Divino, o Amor Humano, o Amor Bestial, como Santo Antonino amava a Virgem, como Romeu amava Julieta, como um bode ama uma cabra." - A Cidade e as Serras
-"Sou anterior aos deuses transitórios: eles dentro em mim nascem, dentro em mim duram; dentro em mim se transformam (...). Chamo-me a Consciência" - A Relíquia
-"Era a Dama das camélias. Lia muitos romances; tinha uma assinatura, na Baixa, ao mês. Em solteira, aos dezoito anos entusiasmara-se por Walter Scott e pela Escócia; desejara então viver num daqueles castelos escoceses, que têm sobre as ogivas os brasões do clã, mobilados com arcas góticas e troféus de armas, forrados de largas tapeçarias, onde estão bordadas legendas heróicas, que o vento do lago agita e faz viver; e amara Ervandalo, Morton e lvanhoé, ternos e graves, tendo sobre o gorro a pena de águia, presa ao lado pelo cardo de Escócia de esmeraldas e diamantes." - O Primo Basílio
Espero que tenham gostado, e que tenha sido útil também hehe pequenos resuminhos :)
Bjs: #SafiSaga
Comentários
Postar um comentário