Chá de Letras #57

 "História, Literatura e Imprensa (meios e modos de pensar o passado)" - Márcio Douglas de Carvalho e Silva, Ronuere Ferreira e Fransuel Lima de Barros


Oi oi, gente! Tudo bem?

Leitura acadêmica por aqui :) super rica, importante e interessante, já presente em alguns artigos e estudos literários.


O livro não conta uma história em si, ele é uma coletânea de artigos sobre o narrar o passado, comentando essas formas por meio da linguagem e história que carregam; é um estudo a respeito da interdisciplinaridade entre História e Literatura, uma narração do passado, e elucida também os usos da literatura como fonte histórica e pedagógica.

Então, não tem como resumir tanto aqui ~ ainda mais sem gerar outras ramificações filosóficas hihi ~, logo, irei apresentá-los a alguns pontos que essa obra se aprofunda.

Começando que ele traz reflexões sobre as diversas formas de usar obras literárias como fontes históricas, podendo ser de modo teórico, como em textos e documentos, ou análises com foco maior em determinado assunto e/ou pesquisa específica. Isso, enfatizando também determinadas fontes literárias, em temporalidades e espacialidades diferentes, podendo usá-las com intuito pedagógico, por exemplo.

Algo marcante também; que inclusive faz parte da proposta da obra; é trazer a diversidade de fontes, nos olhares teóricos e nas metodológicas que autores optaram, e que fazem parte dela. Por esse motivo também, é tão importante para esse campo de estudos. 

É uma leitura densa, e de estudos mesmo, logo, rende diversas anotações e é bacana reservar um tempo tranquilo para leitura. Para quem se interessa no assunto ou trabalha na área, é interessante considerar a leitura. :)

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QUOTE: "a literatura, pois, assume um novo papel dentro da disciplina da História, como de significativa fonte de análise das diferentes visões de mundo que os sujeitos apresentam em cada tempo e espaço (...) Para tanto, é necessário compreender que a subjetividade é parte integrante na reconstrução de um passado, feito através da escrita histórica, de modo que o historiador tem um discurso que emerge de um contexto social e suas representações são construidas a partir da sociedade em que vive (GRECCO, 2020, p. 19)"


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